Gestão

Método Canvas (Business Model Canvas): inovação em modelos de negócios e projetos

Arthur Brognoli
Business Development - Clint

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O Business Model Canvas, ou simplesmente Método Canvas, é a ferramenta ideal para simplificar aquele seu longo planejamento estratégico.

Convenhamos: em qualquer tipo de empreitada, o início é sempre a fase mais desafiadora. A ansiedade de ver um projeto tomar corpo combina-se com a angústia pela falta de um ponto de partida. Em ambos e diversos outros problemas, o Método Canvas tem se mostrado uma poderosa ferramenta de gestão para empresas e agências.

Outro dia mesmo, aqui no blog, falamos sobre como um plano de marketing pode ser simples e eficiente, lembra? Não estamos defendendo o abandono dos métodos tradicionais, lógico. Mas o fato é que o planejamento estratégico e a gestão de projetos não precisam ser complicados — até para que permitam a liberdade criativa.

Se você está naquele momento em que sabe o que precisa ser feito, mas não por onde começar, descubra agora o potencial do Business Model Canvas. A ideia é que, ao terminar de ler esse post, sua ideia esteja devidamente materializada. Vamos lá?

O que é o Business Model Canvas?

O quadro de modelo de negócios — tradução livre de Business Model Canvas — é uma metodologia relativamente jovem. Alexander Osterwalder, empreendedor suíço, tinha apenas 34 anos quando o criou, em 2008. Diante de uma indústria ultrapassada que precisava de ferramentas práticas, ele sentiu falta de um novo modelo de negócios.

Seu principal objetivo era eliminar toda a papelocracia que fazia um projeto se desgastar mesmo antes de nascer. Para isso, Osterwalder propôs uma espécie de mapa intuitivo composto de etapas fundamentais para a execução de uma ideia. A simplicidade da ferramenta se dá exatamente por esse foco nos elementos cruciais de um plano.

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Sua facilidade de uso está no apelo visual do Método Canvas. A prototipagem do projeto é baseada em uma tela dividida em nove campos. Após completados, eles devem sintetizar o seu plano de negócios tradicional — que, enfatizamos, não deve deixar de existir. Porém, você não coloca um lembrete na porta da geladeira por acaso, certo?

É exatamente esse o papel do Canvas: permitir que sua equipe compreenda de forma democrática e objetiva tudo o que envolve uma nova ideia. Na analogia acima, é como esclarecer para a sua família ou para os amigos da sua república as contas do mês ou a lista de compras da semana. Afinal, todos usam a geladeira em algum momento.

Para que o Método Canvas é indicado?

Não é porque o nome da ferramenta fala de modelo de negócios que o Método Canvas precisa tratar exclusivamente dele. É por isso que citamos o termo “empreitada” no início do artigo. Sua versatilidade permite que seja indicado em todo e qualquer processo de implementação, seja ele meramente operacional ou mesmo estratégico.

Sua agência está precisando se diferenciar da concorrência? Há um novo produto em fase de lançamento na sua empresa? Você é consultor e quer conquistar novos nichos de mercado? As respostas para estas e muitas outras questões que envolvem traçar novos e importantes rumos para seu negócio estão no Business Model Canvas.

Se, por outro lado, você está no início da operação e ainda não tem sua empresa formalizada, o método também é útil. Use-o para prever custos e receitas, procurar investidores e parceiros, definir e segmentar seu público-alvo. Enfim, faça do Canvas uma ferramenta para tirar sua ideia empreendedora do papel de uma vez por todas.

Caso você já tenha uma operação em andamento, mas sofre com infraestrutura deficiente, está enfrentando uma crise nas redes sociais ou apresenta lentidão em seus processos, o Canvas também pode auxiliar. Como fazer isso? Em seguida, você conhece, em detalhes, cada um dos componentes do Método Canvas e como aplicá-los.

Como aplicar o Canvas no seu negócio?

A internet oferece aplicativos e templates para você começar a usar o Método Canvas. Entretanto, quando foi criada, a ferramenta apresentava uma essência bastante artesanal. Ao colocarem a mão na massa, os envolvidos estabelecem uma relação de materialidade com a ideia. Logo, abuse do sulfite, dos post-its e canetinhas!

Com o quadro de modelo de negócios em mãos, é hora de preenchê-lo. Reúna sua equipe e discutam o máximo possível para indicar adequadamente os nove elementos. Veja:

1. Segmentos de clientes

Atualmente, é absolutamente comum que seu público-alvo seja o mais variado possível. Estude seus clientes e descubra seus hábitos de consumo. Aqui, o modelo cauda longa é uma estratégia que pode ajudar você a segmentá-los.

2. Proposta de valor

Comece seu Canvas determinando o que sua empresa ou agência vai oferecer ao mercado. Neste caso, não pense em produtos ou serviços, mas no valor que eles trarão para os clientes. Para pensar sobre isso, pergunte-se por que seu consumidor escolheria você.

3. Canais

A escolha dos canais é importante tanto para a aquisição quanto para a retenção de clientes. Já que você desenvolverá um relacionamento com todos eles, defina onde e como atingi-los.

4. Relacionamento

Uma vez definidos seus clientes e os canais, determine como você gostaria de se comunicar com eles. Lembre-se de que, para cada segmento, haverá um tipo de relação a ser estabelecido.

5. Fontes de receita

Financeiramente, como seu negócio acumula recursos? Aqui você irá definir como e quanto o cliente pagará pelo seu serviço/produto, com base na proposta de valor. Para refletir melhor, pergunte-se se seus canais de venda, por exemplo, trazem retorno suficiente.

6. Recursos-chave

O que você precisa para realizar suas atividades-chave? Quais recursos são essenciais para a proposta de valor? Liste todos os mecanismos indispensáveis para isso, como recursos humanos, investimentos, equipamentos etc.

7. Atividades-chave

Pense no seu core business, ou seja, em quais atividades são indiscutíveis para que seu negócio entregue sua proposta de valor. Volte à ideia que fez brotar seu ímpeto empreendedor e trabalhe nela.

8. Parcerias-chave

Relacione os principais parceiros e fornecedores estratégicos que complementam seus produtos e serviços de forma terceirizada, porém fundamental para a operação.

9. Estrutura de custos

Por último, volte à proposta de valor e faça um levantamento dos custos diretos e indiretos para que tudo funcione e ela seja devidamente entregue.

Pronto, o Método Canvas foi aplicado no seu negócio! Agora que você já colocou toda a sua equipe a par de cada etapa do projeto, já é possível trabalhar em seu desenvolvimento.

Com seu Canvas devidamente criado, agora é hora de caprichar na embalagem para atrair a atenção dos seus clientes e se diferenciar do seus concorrentes. Descubra agora a importância de criar uma proposta de valor!

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