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Gamificação: 4 elementos que TODOS os jogos possuem em comum.

Andrey Ther
Diretor de estratégia - Clint

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Esse artigo é o segundo de uma série de publicações sobre Gamificação, e como iremos revolucionar o mundo com ela. Você pode acessar o primeiro artigo no link: A Gamificação como estratégia para mudar o mundo.

Vou começar o texto de hoje com um trecho de “A Realidade em Jogo – MCGONIGAL, Jane“, livro que estou usando como base para essa série de artigos.

“E, no fim, aquilo que realmente tememos não são os jogos – temos medo de perder a noção de onde o jogo termina, e onde a realidade começa.” – MCGONIGAL, Jane.

Conclui dizendo que “se pretendemos corrigir a realidade por meio de videogames, temos que superar esse medo. Precisamos focar em como os jogos reais funcionam, e em como podemos agir e interagir quando jogamos a mesma coisa juntos.”

Precisamos romper esse preconceito com o termo “jogo“, muitas vezes até despercebido por algumas pessoas. Ele está presente até mesmo em nossa linguagem diária, em expressões como “pare de fazer joguinhos comigo!” ou “você precisa aprender a jogar com o sistema” (nessa, dando a clara impressão onde o interlocutor deva quebrar as regras do jogo).

Vamos a uma definição clara do que é um jogo. Conforme os anos foram passando, as maneiras de “jogar” foram crescendo exponencialmente! Hoje em dia temos jogos digitais, em computadores ou videogames, em celulares que estão conosco 24h/dia, em tabuleiros e cartas, na rua, e até mesmo os tradicionais em quadras e campos (alguns até mesmo envolvendo animais, como o polo por exemplo.). Alguns com tempos definidos, outros que funcionam 24h/dia (como os MMORPG’s, jogos online de imersão em mundos fantásticos e realidades alternativas). Mesmo com todas essas possibilidades e cenários possíveis, é possível identificar 4 elementos que todos os jogos tem em comum. Estes são:

1. Meta

Todos os jogos possuem uma meta bem definida, ou o que alguns chamam de objetivo. Ela orienta os jogadores ao longo do jogo, estimulando seu foco e participação.

2. Regras

Todos os jogos possuem um conjunto de regras. Elas direcionam o caminho do jogador até sua meta final, impondo limitações de forma que o jogador busque sempre novas possibilidades para chegar até lá. “Elas liberam a criatividade e estimulam o pensamento estratégico”

3. Sistema de feedback

Tenho a impressão de esse ser o elemento mais importante em um jogo. É ele que diz aos jogadores o quão perto (ou longe) estão de atingir a meta final (e também se estão seguindo as regras do jogo). Ele pode ter diversas formas, como placar, níveis, avanço de fases, “barras de progresso” – ou até mesmo com os famosos coraçõezinhos indicando a vida do jogador. O que se observa é que, o quanto mais real time que é esse feedback, maior é a sensação para o jogador de que a meta é alcançável, além de estimular sua motivação para continuar jogando.

4. Participação voluntária

Por último, porém não menos importante, temos a participação voluntária. É o que exige que cada jogador aceite – conscientemente e voluntariamente – a meta, as regras, e o sistema de feedback do jogo. Pode parecer algo “óbvio”, mas vou aprofundar a importância desse ponto: essa sensação de liberdade para sair do jogo a qualquer momento faz com que tarefas desafiadoras e estressantes sejam vivenciadas como atividades seguras e prazerosas.

Por mais simplista que seja, e por mais características que possamos pensar dentro do mundo dos jogos, te garanto que essas são as 4 características em comum a todos. O resto são formas de reforçar esses 4 pontos de maneiras criativas, buscando sempre um maior engajamento dos jogadores.

Para finalizar, uma citação do filósofo Bernard Suits, que resume esse conceito todo em uma única frase:

“Dedicar-se a um jogo é a tentativa voluntária de superar obstáculos desnecessários”

No próximo artigo farei uma análise de caso sobre o app Duolingo, e como ele revolucionou o mundo do aprendizado de línguas de uma forma extremamente sexy e impactante.

Caso tenha alguma dúvida sobre o artigo de hoje, poste no comentário que podemos discutir juntos, e com todos que tiverem ideias para contribuir.

Até mais, e MAY THE FORCE BE WITH YOU .

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Esse artigo é o segundo de uma série de publicações sobre Gamificação, e como iremos revolucionar o mundo com ela

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